Esses não são todos os versos da minha vida. Alguns foram rasgados, como tinham de ser. Outros foram perdidos. Alguns simplesmente esquecidos, num canto qualquer de armário ou num amor qualquer que eu nem me lembro o nome. Os versos que chegam aqui são sobreviventes. Como eu sou um sobrevivente da vida. E a poesia, uma sobrevivente em mim.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

minha outra cidade


da minha janela eu vejo outra cidade
que fica do outro lado do mar
às vezes eu penso qual é a minha cidade
se a que eu estou
mas não consigo enxergar
ou se aquela do outro lado da janela

e assim eu sou
quando olho pra você
e vejo os seus olhos dos meus
mas não consigo mais me ver

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